Com certeza você já ouviu as palavras cosplay, comic com, ou ainda viu imagens de pessoas fantasiadas de super-heróis e personagens dos jogos, filmes e seriados, não é mesmo?! Seja bem vindo ao tema por detrás do maior movimento geek/nerd do mundo, o cosplay.
Cosplay basicamente é uma palavra americana que deriva da junção de Costume (fantasia) e Play (jogar). Desta forma o termo representa o ato de se vestir de um personagem e interagir com outros, ou com a população, ao interpretar de forma fidedigna os trejeitos e comportamentos do alter ego escolhido.
Este que lhes escreve trabalhou anos como cosmaker (aquele que constrói cosplays para os outros) e também como cosplayer. Pode-se dizer que são inúmeras as formas de se entrar no movimento, mas geralmente podemos separar em duas: Rosto e máscara.
Globalmente o movimento dos cosplays surgiu de forma simultânea no Japão e nos EUA, por volta da década de 70, com a chegada dos blockbusters e seriados de televisão (especialmente influenciados por Star Trek e Star Wars). No Japão, o movimento se baseava bastante nos animes cyberpunk, a exemplo de Akira, bem como nos tokusatsus dos seriados, onde os praticantes costuravam suas roupas e se maquiavam de forma a fazer suas feições parecidas volta da década de 70, com a chegada dos blockbusters e seriados de televisão (especialmente influenciados por Star Trek e Star Wars). No Japão, o movimento se baseava bastante nos animes cyberpunk, a exemplo de Akira, bem como nos tokusatsus dos seriados, onde os praticantes costuravam suas roupas e se maquiavam de forma a fazer suas feições parecidas pessoa busca por personagens com quem se pareça fisicamente, e assim assume a identidade para si em eventos e páginas da web. São geralmente os cosplays mais impactantes, pois personificam um traço muito difícil de reproduzir em massa; o rosto.
Já nos EUA, o movimento do “cosplay de máscara” veio com força, pois muitos dos personagens produzidos eram orientais. Logo, os norte americanos optavam muitas vezes por aqueles que usavam máscaras, armaduras e/ou acessórios de uso que identificassem o personagem, sem necessitar de uma aparência física e facial similar ao original. E este foi o movimento que mais cresceu e disseminou a cultura no restante do mundo. Não havia mais problema em não parecer com o personagem, apenas bem representa-lo e interpretá-lo.
O cinema e a televisão foram muito influenciados pelo movimento também. De repente as pessoas estavam construindo fantasias e acessórios, muitas vezes, até melhores do que aqueles que iam parar nas telas. Um novo mercado de serviços em artes manuais surgiu e favoreceu o aperfeiçoamento dos efeitos práticos, dos cenários e até dos custos de produção para grandes longa-metragens.
Hoje, com o advento da internet, podemos produzir nossos cosplays em qualquer lugar e com assessoria de inúmeros produtores de conteúdo, que com tutoriais em foto e vídeos, ensinam a construção das peças. No Brasil, por exemplo, o movimento cresceu de forma vertiginosa. Desde os primeiros eventos de significância da década de 90 no sul e sudeste do país, até grandes encontros, de fama e influência mundiais, como no caso da CCXP.
A prática do cosplay é uma atividade da qual podem participar crianças, adolescentes e adultos de todas as idades, sexo e condição social. Os gastos nos cosplays são muito variados, podendo ser construídos com materiais reciclados, adaptações de trajes de armário, até a confecção completa de roupas e acessórios, com o gasto de R$0 a mais de R$5.000,00. Um passatempo como outro qualquer, porém com a singularidade de permitir que o participante se torne seu personagem favorito por um dia.
Atualmente o mercado de cosplayers tem atraído empresas de todo mundo. Muitas delas estão criando lentes de contato e outros elementos para serem usados, tornando o personagem mais próximo do real. Os preços ainda estão altos, mas a tendência é que torne-se popular.
No início, os únicos cosplays eram de personagem de Star Wars (como os Stormtroopers ); mas logo os animes e mangás foram tomando conta do público nacional. Hoje no Brasil já se vêem cosplays de qualquer mídia, entre elas quadrinhos, filmes, livros e até personagens da Internet.
Ainda há aqueles que preferem seguir um estilo da variação caricata do cosplay, também conhecido como “cospobre”. Este consiste em produzir caracterização priorizando baixo-custo e materiais de baixa qualidade ao invés da semelhança fiel ao personagem, especialmente como uma forma de humorização do mesmo (vide Érico Borgo vestido de Mulher Maravilha).
Mas e aí, você já faz cosplay? Gostaria de fazer?
No canal QUEST! com Iohan Rubenich, deste que vos escreve, são ensinados tutoriais para a construção de espadas, helmos, armaduras, escudos e toda sorte de peças e acessórios para cosplay. E o melhor, utilizando basicamente materiais reciclados como papelão, plástico e EVA. Não deixe de conferir e de entrar para esse movimento que cresce mais e mais a cada dia. Clique aqui para conhecer o canal, ou na imagem abaixo! E continue lendo para conferir um breve passo a passo para ingressar nesse mundo de fantasia!
Passo a Passo – Como Começar um Cosplay
Passo 01: Escolha o personagem!
Se você é fã de algum vilão, herói, npc de game… qualquer um vale! Escolha aquele com quem se identifica e que não lhe sai da cabeça. Estude o comportamento deles, as falas e jargões. A parte mais difícil do cosplay é a interpretação. Mas isso a gente vai se acostumando com o tempo.
Passo 02: Estude os acessórios, roupas, armas e tudo mais que identifica o personagem!
Há desde composições mais simples, como um Jedi ou um Sith de Star Wars, com robes largos e túnicas, que exigem basicamente um bom trabalho de costura. Já outros como o Homem de Ferro, por exemplo, são um pouco mais complexos, mas ainda assim possíveis. Eu mesmo construí minha MK6 em um ano e meio de trabalho, mas utilizando apenas papelão. Este é outro trabalho que você pode conferir no QUEST!.
Passo 03: Divirta-se!
Caras, depois de concluir um cosplay a única coisa que a gente quer é usar ele em todo lugar! Assim que passar a pandemia poderemos retornar com os encontros, os eventos e concursos, que vão desde o cosplay, aos grupos de rpg, anime e performance. É um mundo maravilhoso e acessível a todos que querem viver na pele a sensação de encarnar um ídolo, um herói, um símbolo para si e para os outros.